Mais um caso de desrespeito à sinalização: É importante divulgar, através deste espaço, uma triste notícia, a qual merece INDIGNAÇÃO E DISCUSSÃO POR TODOS NÓS, sobre o caso de um idoso e uma adolescente que foram atingidos por motocicletas em cima da sinalização:
Atropelados sobre a faixa
Uma adolescente e um idoso foram atropelados por motocicletas em cima de
faixas de segurança, em vias de grande movimento de Santa Maria, entre o
meio-dia de sexta-feira e a noite de sábado. Os dois tiveram
escoriações leves e passam bem. O primeiro acidente ocorreu na
sexta-feira, por volta das 12h05min. Gidiane Yung da Fontoura, 12 anos,
foi atingida por uma Honda CG 125 quando atravessava a Rua Venâncio
Aires, no bairro Passo D’Areia, em frente ao Residencial Videiras. A
motorista, Vivian Ely Ribeiro, 28 anos, não tinha carteira de
habilitação.
Segundo a mãe da menina, Andréia Fontoura, uma vizinha que viu o acidente relatou que Gidiane e a irmã, Giovana, 7 anos, que moram no conjunto habitacional, andavam em direção à parada de ônibus. Um ônibus, que seguia no sentido Centro-bairro, teria parado e dado sinal de luz para as meninas atravessarem. Um outro carro, que vinha no sentido contrário, também teria freado e dado preferência às pedestres. Porém, ao chegarem no meio da pista, um terceiro veículo, a motocicleta, que seguia entre as duas pistas, teria atingido Gidiane. A irmã, Giovana, teria parado antes da colisão.
Gidiane e a condutora, Vivian, tiveram escoriações leves. A condutora conta uma versão diferente. Ela afirma que os veículos não teriam parado para dar preferência às irmãs. Vivian explica que o ônibus parou próximo ao acostamento, para deixar passageiros, e que o outro carro que seguia na sua frente estava em alta velocidade e não parou.
– A menina atravessou sem olhar para os lados. Se eu não pegasse ela, o carro pegaria – conta.
Ela ainda relatou que estava em baixa velocidade porque entraria no residencial e, por isso, dirigia no meio da via. Além disso, confirmou que não tem carteira de motorista, e estaria levando a moto que vendeu ao comprador. Ela iria começar as aulas de autoescola hoje. Vivian deve responder inquérito policial e pagar multa de R$ 574,61.
A mãe de Gidiane afirma que o local foi cenário de diversos acidentes e teve manifestações recentes pedindo a instalação de redutores de velocidade e sinaleira.
Idoso – O outro atropelamento ocorreu por volta das 19h de sábado. Antônio Santos Munareto, 71 anos, foi atropelado por uma motocicleta sobre a sinalização entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Appel. Conforme a mulher de Munareto, Maria Geci, o idoso estava no meio da travessia pela avenida, quando foi atingido pelo veículo, que vinha da Appel em alta velocidade. O motociclista fugiu sem prestar socorro.
Nos dois casos, todas as vítimas foram encaminhadas ao Pronto-Atendimento do Patronato Todos com escoriações leves e liberadas. Mesmo sem gravidade maior, os casos chamam a atenção e devem servir de alerta para que motoristas e pedestres tenham atenção redobrada, principalmente ao passar por uma faixa de segurança. De janeiro deste ano até hoje, foram registradas duas mortes por atropelamento. Em 2011, durante o mesmo período, oito pessoas perderam a vida nesse tipo de acidente.
Carlos Félix, professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e um dos consultores da campanha Viva a Faixa!, explica que as colisões envolvendo motocicletas são as que mais crescem no Estado. E os motivos são vários: desde a estrutura viária inadequada até a falta de preparo por parte de muitos condutores.
– Todos devem se respeitar a sinalização, mas ,principalmente, os motocilistas têm de ter a consciência de que não podem dirigir entre os demais veículos e devem respeitar os limites de velocidade – diz Félix.
Segundo a mãe da menina, Andréia Fontoura, uma vizinha que viu o acidente relatou que Gidiane e a irmã, Giovana, 7 anos, que moram no conjunto habitacional, andavam em direção à parada de ônibus. Um ônibus, que seguia no sentido Centro-bairro, teria parado e dado sinal de luz para as meninas atravessarem. Um outro carro, que vinha no sentido contrário, também teria freado e dado preferência às pedestres. Porém, ao chegarem no meio da pista, um terceiro veículo, a motocicleta, que seguia entre as duas pistas, teria atingido Gidiane. A irmã, Giovana, teria parado antes da colisão.
Gidiane e a condutora, Vivian, tiveram escoriações leves. A condutora conta uma versão diferente. Ela afirma que os veículos não teriam parado para dar preferência às irmãs. Vivian explica que o ônibus parou próximo ao acostamento, para deixar passageiros, e que o outro carro que seguia na sua frente estava em alta velocidade e não parou.
– A menina atravessou sem olhar para os lados. Se eu não pegasse ela, o carro pegaria – conta.
Ela ainda relatou que estava em baixa velocidade porque entraria no residencial e, por isso, dirigia no meio da via. Além disso, confirmou que não tem carteira de motorista, e estaria levando a moto que vendeu ao comprador. Ela iria começar as aulas de autoescola hoje. Vivian deve responder inquérito policial e pagar multa de R$ 574,61.
A mãe de Gidiane afirma que o local foi cenário de diversos acidentes e teve manifestações recentes pedindo a instalação de redutores de velocidade e sinaleira.
Idoso – O outro atropelamento ocorreu por volta das 19h de sábado. Antônio Santos Munareto, 71 anos, foi atropelado por uma motocicleta sobre a sinalização entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Appel. Conforme a mulher de Munareto, Maria Geci, o idoso estava no meio da travessia pela avenida, quando foi atingido pelo veículo, que vinha da Appel em alta velocidade. O motociclista fugiu sem prestar socorro.
Nos dois casos, todas as vítimas foram encaminhadas ao Pronto-Atendimento do Patronato Todos com escoriações leves e liberadas. Mesmo sem gravidade maior, os casos chamam a atenção e devem servir de alerta para que motoristas e pedestres tenham atenção redobrada, principalmente ao passar por uma faixa de segurança. De janeiro deste ano até hoje, foram registradas duas mortes por atropelamento. Em 2011, durante o mesmo período, oito pessoas perderam a vida nesse tipo de acidente.
Carlos Félix, professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e um dos consultores da campanha Viva a Faixa!, explica que as colisões envolvendo motocicletas são as que mais crescem no Estado. E os motivos são vários: desde a estrutura viária inadequada até a falta de preparo por parte de muitos condutores.
– Todos devem se respeitar a sinalização, mas ,principalmente, os motocilistas têm de ter a consciência de que não podem dirigir entre os demais veículos e devem respeitar os limites de velocidade – diz Félix.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,3757253,19590
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